Redação do Site Inovação Tecnológica19/10/2007
No futuro, os laboratórios poderão fabricar os tecidos necessários para transplantes, sintetizando partes do corpo humano, como músculos ou cartilagens. Em mais um passo rumo a esse futuro, cientistas da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, criaram um sistema circulatório artificial, capaz de alimentar tecidos que estão sendo cultivados sinteticamente.
Sistema circulatório artificial
O sistema circulatório artificial foi estruturado na forma de minúsculos canais construídos no interior de um gel à base de água. Mesmo com a geometria precisa denunciando sua natureza artificial, o sistema vascular funciona em escala celular, conseguindo levar oxigênio, nutrientes essenciais e fatores de crescimento para alimentar as células individuais.
O hidrogel contém cerca de 25 milhões de células de cartilagem por mililitro. As zonas alimentadas pelo sistema circulatório artificial florescem, aparecendo com uma destacada cor verde. Como são montadas em um arranjo 3D, o hidrogel e as células podem ser dispostos, por exemplo, no formato de um menisco, criando um molde onde o tecido se formará. Em teoria, o sistema pode acomodar qualquer tipo de tecido.
"Uma restrição significativa para a construção de tecidos artificiais é que você não consegue alimentar o núcleo," diz pesquisador Abraham Stroock. "Simplesmente incorporando essa imitação de um sistema vascular irá permitir que você mantenha o núcleo do tecido durante a cultura."
Veias artificiais
Os microcanais - versões artificiais das artérias e veias - permitem que o fluido com oxigênio, açúcar e proteínas - equivalente ao sangue - viaje através do sistema. Os pesquisadores conseguem controlar as distribuições desses solutos tanto ao longo do tempo quanto em termos espaciais dentro do tecido que está sendo cultivado, permitindo um ajuste fino do ambiente bioquímico das células enquanto o tecido se desenvolve.
Por exemplo, pode-se querer cultivar um tecido que seja osso de um lado e cartilagem do outro. Agora os pesquisadores podem fornecer os nutrientes e as proteínas corretos a para cada parte do tecido cultivado de forma a garantir o resultado pretendido.
Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010160071019
Dinossauro encontrado na Argentina possui sistema respiratório igual ao das aves
Após mais de uma década de estudos, os restos de um dinossauro encontrados durante uma escavação em 1996 no rio Colorado, na Argentina, revelam características surpreendentes para os cientistas de todo o mundo.
Trata-se do Aerosteon riocoloradensis – “ossos de ar do Rio Colorado”, em tradução livre. O fóssil do predador, com dez metros de comprimento, encontrado em rochas que datam do período Cretáceo – cerca de 85 milhões de anos atrás – fornece pistas sobre a evolução do sistema respiratório das aves.
O estudo publicado nesta segunda-feira (29) no site do periódico Public Library of Science - PLoS ONE mostra que, diferente dos outros dinossauros, este possui evidencias diretas de sacos aéreos, o sistema respiratório encontrado em aves e que ajudam no bombeamento de ar para os pulmões.
De acordo com Paul Sereno, paleontólogo autor da pesquisa e explorador residente da National Geographic, no caso do dinossauro, esses sacos estão localizados em um lugar incomum. “Eles surgem nas extremidades do corpo e seguem para as costelas, como se o animal tivesse uma tubulação de ar sob a pele”. Esses ossos apresentam um sistema conhecido como pneumatização - muito comum em aves -, cujo interior é oco, tornado-os mais leves.
Os estudos ainda indicam que essas características selariam a conexão entre os dinossauros e as aves, destacando ainda três possíveis explicações para a evolução de sacos aéreos nesses animais pré-históricos: desenvolvimento de pulmões mais eficientes, redução da densidade corporal em bípedes e refrigeração interna.
O Aerosteon representa uma linhagem sobrevivente do isolamento na América do Sul. Seu primo mais próximo, o alossauro, teria sido extinto milhões de anos antes, sendo substituído pelos tiranossauros.
Trata-se do Aerosteon riocoloradensis – “ossos de ar do Rio Colorado”, em tradução livre. O fóssil do predador, com dez metros de comprimento, encontrado em rochas que datam do período Cretáceo – cerca de 85 milhões de anos atrás – fornece pistas sobre a evolução do sistema respiratório das aves.
O estudo publicado nesta segunda-feira (29) no site do periódico Public Library of Science - PLoS ONE mostra que, diferente dos outros dinossauros, este possui evidencias diretas de sacos aéreos, o sistema respiratório encontrado em aves e que ajudam no bombeamento de ar para os pulmões.
De acordo com Paul Sereno, paleontólogo autor da pesquisa e explorador residente da National Geographic, no caso do dinossauro, esses sacos estão localizados em um lugar incomum. “Eles surgem nas extremidades do corpo e seguem para as costelas, como se o animal tivesse uma tubulação de ar sob a pele”. Esses ossos apresentam um sistema conhecido como pneumatização - muito comum em aves -, cujo interior é oco, tornado-os mais leves.
Os estudos ainda indicam que essas características selariam a conexão entre os dinossauros e as aves, destacando ainda três possíveis explicações para a evolução de sacos aéreos nesses animais pré-históricos: desenvolvimento de pulmões mais eficientes, redução da densidade corporal em bípedes e refrigeração interna.
O Aerosteon representa uma linhagem sobrevivente do isolamento na América do Sul. Seu primo mais próximo, o alossauro, teria sido extinto milhões de anos antes, sendo substituído pelos tiranossauros.
GRUPO: Pedro Malvão , Silas e Pedro Lima
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