quarta-feira, 6 de maio de 2009

Grupo Biologos do Futuro - José Henrique B. Magalhães, Lucas Aquino do Prado, Rodrigo Fernandes

Pesquisa aponta avanço contra diabetes via células-tronco

Um grupos de pesquisadores brasileiros realizaram uma pesquisa sobre a diabetes e revelaram que o pâncreas de um paciente com diabetes tipo 1 pode voltar a funcionar após transplante de células-tronco do próprio paciente.“O diabetes Tipo 1 é uma doença auto-imune caracterizada pela destruição das células beta produtoras de insulina. Quando isso acontece, é preciso tomar insulina para viver e se manter saudável”, explica a farmacêutica e tutora do Portal Educação Jeana Mara Éster de Souza.Os autores vinham acompanhando alguns voluntários há quase cinco anos e perceberam que o nível do peptídeo-C, indicador da quantidade de insulina produzida pelo corpo humano, aumentou nos pacientes submetidos a este tratamento. Essa substância é liberada pelo pâncreas no sangue cada vez que uma molécula de insulina é produzida. Ou seja, quanto maiores suas taxas, maior a produção de insulina e menor o risco de complicações ligadas à doença.Oito dos voluntários ainda necessitaram do hormônio sintético, mas em doses muito baixas. Apesar de não produzir todo o hormônio de que necessitam, eles passaram a produzir mais peptídeo-C, isso é, o pâncreas está funcionando melhor também nessas pessoas. Enquanto isso, quem ainda precisa controlar o diabetes, necessita tomar o medicamento. “As pessoas precisam de injeções diárias de insulina para regularizar o metabolismo do açúcar. Se os níveis de glicose não forem adequadamente controlados, o diabetes tipo 1 pode provocar uma série de problemas incômodos e potencialmente fatais. Os estudos com as células tronco traz uma esperança aos pacientes diabéticos”, conclui Jeana.Sobre o Portal Educação – O Portal Educação é formado por 20 sites, sendo 19 associados e um institucional, que leva o nome da empresa. O objetivo de cada um é criar um ambiente segmentado, com cursos direcionados às áreas de farmácia, enfermagem, pedagogia, biologia, fisioterapia, gestão e liderança, odontologia, veterinária, esporte, medicina, nutrição, psicologia, turismo e hotelaria, estética e tecnologia. Atuando desde 2001, o Portal Educação já ganhou diversos prêmios relacionados ao ensino a distância e tornou-se referência do mercado no País. Trabalhando com mais de 300 cursos livres e de atualização, a empresa já treinou e capacitou milhares de pessoas no Brasil e no exterior, estando presente em mais de 60 países.







Estudo: herbicida mais usado na Argentina geraria deformação

O herbicida utilizado no principal produto de exportação da Argentina, a soja transgênica, pode produzir malformações neuronais, intestinais e cardícacas, conforme um estudo científico divulgado nesta segunda-feira. O assunto causa polêmica porque o país é o terceiro mais exportador mundial do grão, além de ocupar postos importantes no comércio global dos derivados, como azeite e farinha. As informações são da agência EFE.
Segundo o professor de embriologia Andrés Carrasco, um dos autores da pesquisa, os resultados com os embriões anfíbios "são totalmente comparáveis com os que ocorreriam no desenvolvimento do embrião humano. O especialista explicou que as doses do produto utilizadas nas análises "estiveram muito abaixo dos níveis depositados nas pulverizações". Para ele, a situação "é muito mais grave porque o glifosato (presente no agente químico) não se degrada".
De acordo com Carrasco, a investigação determinou que "o glifosato puro, em doses menores como as utilizadas na pulverização da lavoura, gera deformações pode estar interferindo em algum mecanismo normal de desenvolvimento embrionário. "Isso tem a ver com a forma como as células se dividem e morrem", avaliou. "As empresas dizem que beber um copo de glifosato é mais saudável do que beber um de leite, mas o certo é que nos usaram como cobaias", criticou.
Anualmente, a Argentina utiliza entre 180 e 200 milhões de litros de glifosato, desenvolvido pela multinacional Monsanto. Desde a sua chegada no país em 1997, a empresa se expandiu por 18 milhões de hectares.
O Ministério da Saúde criou um grupo para investigar os problemas com agrotóxicos em quatro províncias. Nos últimos oito anos, foram registrados 300 casos de câncer em Ituzaingó, bairro com 5 mil moradores na periferia de Córdoba, associados às pulverizações com pesticidas.




Canadá decodifica pela primeira vez a sequência do vírus H1N1

OTTAWA, Canadá (AFP) — Cientistas canadenses completaram pela primeira vez a decodificação da sequência genética do vírus da gripe suína H1N1, vital para compreender a epidemia e desenvolver uma vacina, informou nesta quarta-feira a ministra da Saúde, Leona Aglukkaq.
"Tenho o prazer de anunciar hoje que nosso conhecimento do vírus H1N1 da gripe A deu um grande passo à frente", afirmou a ministra.
Cientistas do laboratório de microbiologia da Agência de Saúde Pública do Canadá em Winnipeg decifraram o código genético de amostras enviadas do México e de duas províncias canadenses.

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