quinta-feira, 21 de maio de 2009

Àlcool e as celulas

Metabolismo do álcool

O metabolismo do álcool acontece no fígado que remove de 90% a 98% da droga circulante. O resto é eliminado pelos rins, pulmões e pele.
Um adulto de 70 kg consegue metabolizar de 5 a 10 gramas de álcool por hora. Como um drinque contém, em média, de 12 a 15 gramas, a droga acumula-se progressivamente no organismo, mesmo em quem bebe apenas um drinque por hora.
O álcool que cai na circulação sofre um processo químico chamado oxidação que o decompõe em gás carbônico (CO2) e água. Como nesse processo ocorre liberação de energia, os médicos recomendam evitar bebidas alcoólicas aos que desejam emagrecer, uma vez que cada grama de álcool ingerido produz 7,1 kcal, valor expressivo diante das 8kcal por grama de gordura e das 4kcal por grama de açúcar ou proteína.


Danos causados ás células através do álcool

O álcool afeta nas células do cérebro, fígado, esôfago, pâncreas, intestino, entra outros, e nesses tópicos há tipos de conseqüências causadas a células de partes do corpo.
• Células do cérebro:
Causa a destruição de neurônios e impedir a realização de sinapses, fundamentais a processos como o de aprendizagem. álcool causa alteração da memória e perda de reflexos, o que pode contribuir para acidentes de trânsito.


• Células do fígado:
Causa inflamação das células, assim, causando hepatite, mas não só acontece isso causa muitas outras coisas, mais a hepatite é a pior.


• Células do esôfago:
O álcool danifica as células do esôfago, causando uma inflamação chamada esofagite, e pode causar sensação de queimação e dores quando um alimento for engolido.


• Células do pâncreas:
O álcool provoca a inflamação desse órgão, que pode resultar na destruição das células que produzem insulina e das que produzem as enzimas, Provocando dor abdominal e vômitos.


• Células do intestino:
O álcool pode desenvolver uma úlcera por conta da inflamação das células ou ainda um câncer, além da síndrome da má absorção.


Essas doenças é resultado do uso do álcool excessivo, por conta de jovens, adultos, mulheres, homens, entre outros. E todas essas doenças podem causar a morte. Então viva a vida com moderação, e preserve sua saúde.

domingo, 17 de maio de 2009

Hepatite pode causar câncer e levar à morte


(Saúde) - Também conhecida como amarelão ou derrame de bile, a hepatite é uma inflamação do fígado. Pode ser causada por infecções (vírus, bactérias), álcool, medicamentos, drogas, doenças hereditárias (depósitos anormais de ferro, cobre) e doenças autoimunes.
É considerada uma doença silenciosa porque muitas vezes não se manifesta e o paciente só vai saber quando já está em uma situação crítica. A estimativa é de que 95% dos pacientes desconhecem que estão doentes. Sem sintomas, os pacientes não procuram o médico. Dessa forma, sem o diagnóstico e tratamento adequados, muitos casos evoluem para a insuficiência hepática, cirrose ou o câncer hepático.
Hoje, segundo dados do Ministério da Saúde, seis milhões de brasileiros são portadores de hepatite crônica B e C. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), a hepatite afeta 520 milhões de pessoas em todo o mundo. Esse número é 13 vezes maior que a epidemia de aids. Conforme a OMS, a doença representa a décima causa de morte no mundo.

Hepatite A
A Hepatite do tipo A é uma infecção causada pelo vírus da hepatite A (HAV), um RNA vírus, que tem um período de incubação de 2 a 6 semanas, durante o qual se reproduz no fígado, sendo eliminados nas fezes duas semanas antes e até uma semana depois do início do quadro clínico; também podem ser encontrados no soro e na saliva, embora em uma concentração muito menor do que nas fezes.

Hepatite B
É definida como inflamação do fígado causada pela infecção com Vírus da Hepatite B (HBV), agente infeccioso da família Hepdnaviridae, cujo material genético é constituído por DNA. Os tipos B e C podem evoluir para doença hepática crônica, e têm sido associados com carcinoma hepatocelular primário.

Hepatite C
Hepatite C é a inflamação do fígado causada pela infecção pelo vírus da hepatite C (VHC ou HCV), transmitido através do contato com sangue contaminado. Essa inflamação ocorre na maioria das pessoas que adquire o vírus e, dependendo da intensidade e tempo de duração, pode levar à cirrose e câncer do fígado.
Câncer de Pulmão é o que mais mata no Brasil

BRASÍLIA (ABN NEWS) - A causa mais comum de morte por câncer nos Estados Unidos e no mundo é o câncer de pulmão, com uma taxa de mortalidade estimada para 2008 de 162 mil vidas naquele país.

No Brasil, o câncer de pulmão também é a primeira causa de morte por câncer em homens e a segunda em mulheres. Apesar das inúmeras campanhas de prevenção e de controle do tabagismo, a incidência permanece elevada.

Segundo Selmo Minucelli, oncologista da DASA - Pasteur Medicina Diagnóstica, de Brasília, o mais importante fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão é o consumo de tabaco. Estudos apontam como outros fatores de risco para o câncer de pulmão exposição ao asbesto, fumo passivo (conviver com fumantes), gás radioativo radônio, poluição do ar, assim como infecções pulmonares de repetição, predisposição genética, dentre outros.

O especialista revela que o câncer de pulmão apresenta vários sintomas, mas o principal problema é que muitos deles só aparecem quando a doença já está numa fase avançada. "Desta forma, sintomas como tosse persistente ou que vem piorando com o tempo, dor no peito constante, escarro com sangue, perda de fôlego, chiado ou rouquidão, pneumonia ou bronquite recorrente, inchaço em face e pescoço, perda do apetite ou perda de peso e cansaço devem alertar para a procura de um médico para investigação", diz Minucelli.

Para o oncologista, possivelmente o mais eficiente método de reduzir a mortalidade por câncer de pulmão é evitar que ele ocorra. "Combater o tabagismo seria a estratégia primordial. As principais ações seriam impedir que pessoas iniciem o vício e ajudar os fumantes a abandonar o tabagismo", destaca.

Minucelli reforça que campanhas e leis intensivas devem alertar a população e informar sobre os perigos do cigarro, além de restringir o acesso e a disponibilidade dos derivados do tabaco. Ao mesmo tempo, o tabagismo deve ser considerado uma doença e ser tratado de forma mais eficaz. "Estes programas certamente poderão reduzir a incidência e a mortalidade de doenças relacionadas ao tabaco, incluindo o câncer de pulmão, principalmente nas décadas futuras", finaliza o médico.

Tabagismo após a cirurgia de revascularização miocárdica (cirurgia de ponte de safena)

2009-05-16 12:02:06
Um estudo avaliou um total de 415 pacientes submetidos a cirurgia de revascularização miocárica (cirurgia de ponte de safena), nos anos de 1976 e 1977. Estes pacientes foram acompanhados durante cerca de 15 anos.

A análise estatística revelou que os pacientes que fumavam no momento da cirurgia não tinha um risco maior de complicações no monmeto da cirurgia, quando comparados com aqueles que não fumavam. Entretanto, o tabagismo entre 1 e 5 anos após a cirurgia parecia ser um importante preditor de eventos clínicos durante o período de acompanhamento.

Neste período de 15 anos, os indivíduos operados que continuavam a fumar após um ano da cirurgia tinham o dobro do risco de um infarto do miocárdio ou a necessidade de uma nova intervenção.

Os pacientes que ainda estavam fumando 5 anos após a cirurgia, tinha um risco ainda mais elevado destas complicações, além de um significativo aumento da ocorrência de angina do peito, quando comparados aos pacientes que pararam de fumar logo após a cirurgia ou com aqueles que nunca fumaram.

Os pacientes que começaram a fumar novamente dentro de 5 anos após a cirurgia tinham um risco aumentado de desenvolvimento de angina do peito e necessidade de uma nova intervenção.

Não foram encontradas diferenças nos resultados entre os pacientes que pararam de fumar desde cirurgia e os não fumantes. Os autores do estudo concluem que parar de fumar após cirurgia de ponte de safena traz importantes importantes benefícios na evolução clínica destes pacientes a longo prazo.

Daniel Yanishi, Gustavo de Souza, Luiz Pedro, Marcel Ohta

Direto no fígado

23/03/2007 - 20:34 | Edição nº 462

CANCÊR

O câncer de fígado costuma ser uma doença silenciosa. A pessoa convive um longo tempo com ele sem desconfiar de nada. Até que surge uma série de desconfortos abdominais: dor num dia, inchaço em outro, mal-estar na semana inteira. Quando o paciente recebe o diagnóstico, muitas vezes o tumor já cresceu demais. E tumores hepáticos muito grandes não podem ser extraídos por cirurgia. O destino de muitos dos portadores acaba sendo a fila de transplantes. No Brasil, onde a espera por um fígado pode chegar a três anos, a notícia quase sempre soa como uma sentença de morte.

O que oferecer a essas pessoas que não dispõem de grandes opções? Vários centros de tratamento de câncer fora do Brasil estão adotando um método engenhoso: a radioembolização intra-arterial. Milhões de microcápsulas de vidro com material radioativo são colocadas no tumor com o objetivo de destruí-lo (veja a ilustração abaixo). Mais finas que grãos de areia, as microcápsulas não se quebram. Mas atrapalham o fluxo sanguíneo que alimenta o câncer. E, ao mesmo tempo, emitem radiação durante duas semanas na tentativa de matar o tumor.

A técnica é apenasum paliativo. Mas melhora a qualidadede vida de quem não pode ser operado

As vantagens: o método dispensa internação e a sessão dura menos de uma hora. A técnica é uma esperança para os pacientes que não podem ser tratados com a simples extração do tumor. "A radioembolização foi desenvolvida para ser um tratamento apenas paliativo do câncer de fígado", disse a ÉPOCA o radiologista guatemalteco Ricardo Paz-Fumagalli, da Clínica Mayo, na Flórida, um dos centros que utilizam a técnica no exterior. "Mas em algumas situações, como um tumor bem pequeno, a técnica pode ser adotada com a intenção de curar a doença." Os efeitos colaterais costumam ser suportáveis (febre, náuseas, diarréia) e bem mais leves que os provocados por outros tipos de tratamentos intra-arteriais para câncer de fígado. O principal deles é a quimioembolização. Um cateter leva quimioterápicos até o tumor. Nesses casos, o paciente fica exposto aos efeitos da quimioterapia clássica (queda de cabelo, fraqueza, perda de apetite etc.).

As desvantagens: como toda novidade, o preço do tratamento é inacessível à maioria dos pacientes. As microcápsulas são fabricadas por apenas duas empresas: SIRtex e MDS Nordion. Cada aplicação (em geral, são necessárias duas) custa cerca de US$ 14 mil. A radioembolização também não é 100% segura. Se as microcápsulas não forem depositadas corretamente no fígado, podem danificar outros órgãos do trato gastrintestinal e os pulmões. Isso pode acontecer se os vasos sanguíneos do fígado não estiverem em bom estado.

Mesmo assim, a técnica é um avanço notável. "Colocar o material radioativo diretamente no fígado é uma inovação e uma boa contribuição para melhorar a qualidade de vida do paciente", afirma André L. Montagnini, diretor do Departamento de Cirurgia Abdominal do Hospital do Câncer, em São Paulo. "Mas se sobrarem 3% de células malignas vivas o câncer volta a crescer." Por enquanto, o tratamento com as microcápsulas não está disponível no Brasil. A prevenção será sempre o melhor remédio. A principal causa de câncer de fígado é a cirrose hepática - provocada principalmente pelo alcoolismo e pelo vírus da hepatite C.






COMO FUNCIONA O TRATAMENTO
Microcápsulas de vidro levam radiação para atacar tumores de fígado


1 - Um cateter é colocado na artéria femoral na altura da virilha. Ele segue até a artéria hepática, um dos dois vasos que irrigam o fígado
2- Navegando por ela, o cateter atinge os pequenos vasinhos que alimentam o tumor. Minúsculas esferas radioativas são depositadas no tumor
3 - Essas esferas liberam radiação diretamente sobre as células malignas. O objetivo é destruí-las



Grupo:Luiz Pedro,Daniel Hideki,Marcel e Gustavo Souza

Fonte:http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG76760-6014,00-DIRETO+NO+FIGADO.html

Estatinas podem aliviar sintomas de Asma

Estudo apresentado no "American Academy of Asthma and Immunology"

As estatinas – fármacos utilizados para controlar os níveis de colesterol – também podem funcionar no controlo da asma, aponta um estudo apresentado no encontro anual da American Academy of Asthma and Immunology.

No estudo, foram analisados os registos médicos de 12 milhões de pacientes norte-americanos, que foram hospitalizados ou que tinham recorrido ao serviço de urgência nos 12 meses anteriores ao estudo.

O trabalho identificou 6.574 pacientes medicados com corticosteróides inaláveis, sendo que 2.103 desses também tomavam estatinas. Durante um ano, cerca de 20% dos que tomavam estatinas recorreram ao hospital devido à asma; no grupo que não tomava estatinas a taxa foi de 30%.

Estudos anteriores, realizados em animais, já tinham verificado que as estatinas também reduziam a inflamação no pulmão. De acordo com os autores, o estudo “oferece um impulso adicional para as pessoas com asma se submeterem a uma cuidadosa avaliação do seu risco cardiovascular”.

ALERT Life Sciences Computing, S.A.

15 de Maio de 2009

Fonte: http://portal.alert-online.com/index.cfm?key=680B3D50093A6A002E42140A321A2A5C0B683E0A7607517A6F577C

Grupo: Rafael Pimentel, Thiago Mendonça, Gabriel Lima, Henrique

Incenso é ligado a câncer no sistema respiratório


Exposição a incensos por longos períodos aumenta o risco de desenvolver câncer na parte superior do tato respiratório, mostrou um novo estudo.

Um dado intrigante: a prática não aumentou a taxa geral de risco de câncer de pulmão.

Os resultados são apoiados por inúmeros estudos experimentais que mostram que o incense é um poderoso produtor de partículas e que a sua fumaça contém substâncias carcinogênicas. “Eu acredito que incenso deveria ser usado com cuidado”, disse o autor do estudo Jeppe Friborg, do departamento de pesquisa epidemiológica do Statens Serum Institute em Copenhague, Dinamarca.

“O uso freqüente em recintos onde as pessoas vivem deveria ser minimizado, ou ao menos deveria haver ventilação suficiente. Em nosso estudo descobrimos maior risco de câncer presente em indivíduos que informaram uso freqüente de incenso por muitos anos, portanto, exposição repetida por anos provavelmente ser evitada.”

A American Lung Association irá adicionar o incense como um fator de risco para doenças respiratórias. “Não é nada perto do risco de fumar uma carteira de cigarros por dia durante 20 anos, mas é um risco”, disse o Dr. Norman Edelman, chefe da organização.

Quando o incense queima ele produz partículas de material que contém possíveis carcinogênicos como hidrocarbonetos poliaromáticos, carbonila e benzeno.

Queimar incense quase dobrou o risco de desenvolver carcinomas no trato respiratório superior incluindo nariz/sino, língua, boca e laringe. Houve maior risco tanto em fumantes quanto e não fumantes, apontando um efeito independente da fumaça do incenso.

Fonte: http://hypescience.com/incenso-cancer/


Grupo: Rafael Pimentel, Thiago Mendonça, Henrique, Gabriel Lima


Cálcio reduz risco de cancro no sistema digestivo

O consumo de cálcio ajuda a reduzir o risco de desenvolvimento de cancro no sistema digestivo, refere um estudo publicado nos “Archives of Internal Medicine”.
No estudo, cientistas do National Cancer Institute (NCI) avaliaram, ao longo de sete anos, 293 907 homens e 198 903 mulheres, com idades entre 50 e 71 anos.
O estudo verificou que, quando comparadas com as mulheres que tomaram apenas 494 miligramas de cálcio por dia, as mulheres que faziam parte do grupo que ingeria mais cálcio (1 881 miligramas) apresentaram uma redução do risco de cancro de 23%.
Entre os homens, os que consumiram mais cálcio (1 530 miligramas por dia) apresentaram uma redução de 16% do risco de cancro colo-rectal, em comparação com os que tomaram apenas 526 miligramas por dia.
O cálcio e o consumo regular de lacticínios não mostraram, no entanto, causar uma redução do risco de outros tumores fora do sistema digestivo, tais como o da próstata e o da mama.


Fonte: http://portal.alert-online.com/index.cfm?event=newsDetail&id=264431
03 de Março de 2009

PÍLULA HI-TECH COLETA INFORMAÇÕES DO SISTEMA DIGESTIVO

Pacientes engolem a cápsula que percorre todo o sistema gastrintestinal, coletando e transmitindo dados para um receptor




A cena é típica dos filmes de ficção científica: o paciente engole uma pílula, e, equanto ela percorre todo o sistema digestivo, envia dados para um receptor preso à cintura do cidadão. Esta situação, no entanto, já faz parte do cotidiano de alguns pacientes. A agência que regula remédios e alimentos nos Estados Unidos (FDA) aprovou em julho o uso desta cápsula hi-tech. Em junho, a novidade chegou ao Canadá.
Produzida pela empresa norte-americana SmartPill, a pílula pode ajudar especialistas a diagnosticar a gastroparesia (perda da musculatura gástrica que causa um retardo na evacuação do estômago). A doença que causa vômito, azia e perda de apetite é comum entre diabéticos e pessoas com mal de Parkinson.
Para fazer o diagnóstico, os pacientes devem engolir a cápsula que percorre todo o sistema gastrintestinal, coletando e transmitindo dados para um receptor. Pouco maior que um celular, este aparelho pode ser fixado ao cinto ou pendurado no pescoço. Depois de até dois dias, o paciente expele esta cápsula naturalmente e pode então entregar o receptor para o médico.
O fabricante não especifica o peso ou tamanho da pílula, mas afirma que suas dimensões são equivalentes às de uma “vitamina grande”.
“Até então, o diagnóstico da doença dependia de uma técnica muitas vezes ineficiente”, afirmou Braden Kuo, médico do Hospital Escola de Harvard e diretor da SmartPill, que também prevê o uso da novidade em tratamentos. Cada pílula custa US$ 500 (R$ 1.077), enquanto o receptor e software saem por US$ 20 mil (R$ 43 mil).
Segundo a site da revista ''Technology Review'' , antes da novidade os pacientes tinham de engolir alimentos junto com um radioisótopo que era monitorado durante horas até percorrer todo o sistema digestivo. Além disso, alguns médicos usavam longos cateteres com sensores para medir contrações.

sábado, 16 de maio de 2009

Pílula HI-TECH coleta informações do sistema digestório

Produzida pela empresa norte-americana SmartPill, a pílula pode ajudar especialistas a diagnosticar a gastroparesia (perda da musculatura gástrica que causa um retardo na evacuação do estômago). A doença que causa vômito, azia e perda de apetite é comum entre diabéticos e pessoas com mal de Parkinson.
Para fazer o diagnóstico, os pacientes devem engolir a cápsula que percorre todo o sistema gastrintestinal, coletando e transmitindo dados para um receptor. Pouco maior que um celular, este aparelho pode ser fixado ao cinto ou pendurado no pescoço. Depois de até dois dias, o paciente expele esta cápsula naturalmente e pode então entregar o receptor para o médico.
O fabricante não especifica o peso ou tamanho da pílula, mas afirma que suas dimensões são equivalentes às de uma “vitamina grande”.
“Até então, o diagnóstico da doença dependia de uma técnica muitas vezes ineficiente”, afirmou Braden Kuo, médico do Hospital Escola de Harvard e diretor da SmartPill, que também prevê o uso da novidade em tratamentos. Cada pílula custa US$ 500 (R$ 1.077), enquanto o receptor e software saem por US$ 20 mil (R$ 43 mil).
Segundo a site da revista ''Technology Review'‘, antes da novidade os pacientes tinham de engolir alimentos junto com um radioisótopo que era monitorado durante horas até percorrer todo o sistema digestivo. Além disso, alguns médicos usavam longos cateteres com sensores para medir contrações.
GRUPO: Larissa Malvão, Luiz Henrique Ulmi, Sabrina Nojiri e Samuel Costa.
TURMA: 2° A.
Sistema circulatório artificial é capaz de alimentar células individuais
Redação do Site Inovação Tecnológica19/10/2007

No futuro, os laboratórios poderão fabricar os tecidos necessários para transplantes, sintetizando partes do corpo humano, como músculos ou cartilagens. Em mais um passo rumo a esse futuro, cientistas da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, criaram um sistema circulatório artificial, capaz de alimentar tecidos que estão sendo cultivados sinteticamente.
Sistema circulatório artificial
O sistema circulatório artificial foi estruturado na forma de minúsculos canais construídos no interior de um
gel à base de água. Mesmo com a geometria precisa denunciando sua natureza artificial, o sistema vascular funciona em escala celular, conseguindo levar oxigênio, nutrientes essenciais e fatores de crescimento para alimentar as células individuais.
O
hidrogel contém cerca de 25 milhões de células de cartilagem por mililitro. As zonas alimentadas pelo sistema circulatório artificial florescem, aparecendo com uma destacada cor verde. Como são montadas em um arranjo 3D, o hidrogel e as células podem ser dispostos, por exemplo, no formato de um menisco, criando um molde onde o tecido se formará. Em teoria, o sistema pode acomodar qualquer tipo de tecido.
"Uma restrição significativa para a construção de tecidos artificiais é que você não consegue alimentar o núcleo," diz pesquisador Abraham Stroock. "Simplesmente incorporando essa imitação de um sistema vascular irá permitir que você mantenha o núcleo do tecido durante a cultura."







Veias artificiais
Os microcanais - versões artificiais das artérias e veias - permitem que o fluido com oxigênio, açúcar e proteínas - equivalente ao sangue - viaje através do sistema. Os pesquisadores conseguem controlar as distribuições desses solutos tanto ao longo do tempo quanto em termos espaciais dentro do tecido que está sendo cultivado, permitindo um ajuste fino do ambiente bioquímico das células enquanto o tecido se desenvolve.
Por exemplo, pode-se querer cultivar um tecido que seja osso de um lado e cartilagem do outro. Agora os pesquisadores podem fornecer os nutrientes e as proteínas corretos a para cada parte do tecido cultivado de forma a garantir o resultado pretendido.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010160071019



Dinossauro encontrado na Argentina possui sistema respiratório igual ao das aves



Após mais de uma década de estudos, os restos de um dinossauro encontrados durante uma escavação em 1996 no rio Colorado, na Argentina, revelam características surpreendentes para os cientistas de todo o mundo.
Trata-se do Aerosteon riocoloradensis – “ossos de ar do Rio Colorado”, em tradução livre. O fóssil do predador, com dez metros de comprimento, encontrado em rochas que datam do período Cretáceo – cerca de 85 milhões de anos atrás – fornece pistas sobre a evolução do sistema respiratório das aves.
O estudo publicado nesta segunda-feira (29) no site do periódico Public Library of Science - PLoS ONE mostra que, diferente dos outros dinossauros, este possui evidencias diretas de sacos aéreos, o sistema respiratório encontrado em aves e que ajudam no bombeamento de ar para os pulmões.
De acordo com Paul Sereno, paleontólogo autor da pesquisa e explorador residente da National Geographic, no caso do dinossauro, esses sacos estão localizados em um lugar incomum. “Eles surgem nas extremidades do corpo e seguem para as costelas, como se o animal tivesse uma tubulação de ar sob a pele”. Esses ossos apresentam um sistema conhecido como pneumatização - muito comum em aves -, cujo interior é oco, tornado-os mais leves.
Os estudos ainda indicam que essas características selariam a conexão entre os dinossauros e as aves, destacando ainda três possíveis explicações para a evolução de sacos aéreos nesses animais pré-históricos: desenvolvimento de pulmões mais eficientes, redução da densidade corporal em bípedes e refrigeração interna.
O Aerosteon representa uma linhagem sobrevivente do isolamento na América do Sul. Seu primo mais próximo, o alossauro, teria sido extinto milhões de anos antes, sendo substituído pelos tiranossauros.




GRUPO: Pedro Malvão , Silas e Pedro Lima

Cientistas portugueses conseguem reeducar linfócitos T que originam doenças auto-imunes

A esclerose múltipla como outras doenças auto-imunes, são em muitos casos causadas por células que têm também a missão de nos defender das diversas doenças e infecções. Inverter a ação destas células, os linfócitos T, através de um processo de reeducação, é o que agora parece ser possível depois de investigadores do Instituto de Medicina Molecular, terem conseguido identificar as populações de linfócitos T que apresentam esta dualidade.

Vídeo: http://www.tvciencia.pt/tvccie/pagcie/tvccie03.asp?codcie=50048

Fonte: http://www.tvciencia.pt/tvccie/pagcie/tvccie03.asp?codcie=50048

GRUPO: Larissa Malvão, Luiz Henrque Ulmi, Sabrina Nojiri e Samuel Costa.

TURMA: 2° A


 CURIOSIDADES: 

 Qual é o comprimento dos intestinos? Pelo menos 7,5 metros nos adultos. Se acham que é muito, dêem graças a Deus por não serem um cavalo adulto que tem nada mais nada menos do que 27 metros de intestino!

Mastigar comida demora entre 5 e 30 segundos.

Engolir demora cerca de 10 segundos

A comida pode andar às voltas no estômago durante 3 a 4 horas.

A comida demora 3 horas a atravessar o intestino.

A secagem e 'passeio' da comida pelo intestino grosso pode demorar entre 18 horas e 2 dias.

Durante uma vida, o sistema digestivo aguenta com 50 toneladas de comida.

 

Os Dentes

Os dentes são estruturas calcárias que cortam e trituram os alimentos, facilitando o processo digestivo.

Todos os dentes apresentam três regiões:

A Coroa: É a parte visível na boca.

O Colo: É a parte intermediária entre a coroa e a raiz.

A Raiz: É a parte que fixa os dentes nos maxilares. Alguns deles possuem mais de uma raiz.

Os dentes apresentam diversas camadas:

Esmalte: É a camada resistente e brilhante que protege a coroa contra o ataque de bactérias.

Dentina: É a camada intermediária que compõe a maior parte do dente.

Polpa: E uma substância de cor vermelha; além dos nervos, possui vasos sangüíneos que penetram no dente através do ápice (vértice) da raiz.

Cemento: E a camada que protege a raiz.

 As Dentições

Os dentes não são todos iguais e diferem quanto ao aspecto e quanto às funções. São quatro os tipos de dente:

Incisivos: São os que têm a borda cortante e, portanto, servem para cortar os alimentos.

Caninos: São os que apresentam a borda pontiaguda e servem para dilacerar, esfiapar e dividir os alimentos em partes menores.

Pré-molares e Molares: São os que têm a coroa achatada e servem para amassar, moer e triturar os alimentos.

Durante nossa vida temos duas dentições:

Dentição de Leite: Inicia-se por volta do sexto mês após o nascimento e se completa, aproximadamente, aos três anos de idade. Compõe-se de vinte dentes: oito incisivos, quatro caninos e oito Pré-molares.

Dentição Permanente: Substitui a de leite, permanecendo para o resto da vida. Compõe-se de trinta e dois dentes: oito incisivos, quatro caninos, oito pré-molares e doze molares.

A Cárie Dentária

As cáries são causadas pelo ataque de bactérias às camadas menos resistentes dos dentes. Os resíduos alimentares que ficam entre eles, fermenta e liberam ácidos que atacam o esmalte, provocando rachaduras e orifícios que facilitam a penetração de bactérias.

Quando atinge a dentina, a cárie pode se tornar dolorosa, e se chega até a polpa, é necessário fazer tratamento de canal.

A limpeza constante dos dentes e o uso do fio dental podem evitar as cáries. O fio dental deve ser passado entre os dentes para remover os resíduos alimentares. Deve-se evitar o uso de palitos. Escovar sempre os dentes, de maneira correta, garante a higiene da boca.

Ao obturar um dente, o dentista limpa e fecha a cavidade provocada pela cárie, usando materiais apropriados como o amálgama, a porcelana, etc. O tratamento completo dos dentes inclui a remoção de um depósito calcário, chamado tártaro, que irrita as gengivas fazendo com que sangrem e fiquem inflamadas.

As Gengivas também necessitam de cuidados, para evitar doenças que podem até provocar a queda dos dente

GUSTAVO CÉSAR//TALES HENRIQUE-2ºA.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Obesidade: o Estômago "paga o pato"

O Estômago durante o ato cirúrgico.


Imagine que cada célula, cada órgão ou sistema do corpo tenha uma consciência. E na verdade tem. Não uma consciência como limitadamente a conhecemos, pois até os átomos a têm evidenciada no fenômeno de não localidade quântica. Sendo assim, nenhum órgão quer pagar o preço de uma punição por algo que não é culpado.Você passou anos se empanturrando de calorias na ilusória crença de que estava preenchendo seu vazio emocional, vazio esse criado por seu próprio abandono emocional. Viu isso acontecer à sua mãe, ao seu pai e aos seus irmãos. Talvez também tenha visto isso em seus demais parentes ou em pessoas de seu relacionamento mais próximo.Então, você foi ao médico. Um famoso cirurgião geral especializado em redução de estômago. Apesar do medo inerente a quem vai se submeter a uma cirurgia de médio a grande porte, você está animado. Particularmente, eu não sei com o quê. Mas está animado, pois, em um quase passe de mágica e dentro de mais alguns meses você estará bem mais magro. Talvez 30, 40 ou 50 kg mais leve. Só vai precisar saber o que fará com as pelancas, mas isso, dedução sua, é o de menos. "Uma plástica resolverá", diz o gordinho confiante.Mas, deixe-me dizer algo. E isso é muito sério. Não obstante o avanço galopante da medicina, muitos médicos recuaram na ética e no bom senso. Não será difícil encontrar algum que o opere, embora você tenha apenas 20 kg acima do recomendável, situação que se resolve com mudança de alguns hábitos alimentares e a realização de atividade física leve, porém regular. Não importa o que lhe digam, nem quantas estatísticas maquiadas lhe mostrem, você correrá risco na mesa de cirurgia, até porque a obesidade multiplicou seus fatores de risco.Defenderei seu estômago agora. Ele está lá, no lugarzinho dele, executando suas funções habituais e mais conhecidas, como a de iniciar o processo de digestão pela secreção de ácido clorídrico (HCl). O mesmo HCl que foi derramado em seu estômago quando não havia alimento, mas sua cabeça estava preocupada, ansiosa, angustiada e com medo de não sei o quê, provocando-lhe azia, gastrite e úlcera. Pois bem, o estômago está lá e, de repente, sente que sua privacidade foi burlada. Pela primeira vez ele "viu" a luz - não a luz da sabedoria, mas a das lâmpadas do holofote da sala de cirurgia. Que choque! Nunca a havia visto e, de uma hora para outra, depara-se com uma potentíssima luz branca.Começa o drama do pobre estômago. Ele "vê" mãos enluvadas o cutucarem para cima e para baixo, para um lado e outro. Em um esforço quase hercúleo para "enxergar", percebe que se aproxima dele algo semelhante a uma pequena faca, extremamente afiada - o bisturi a frio-, junto com ferros que arregaçam - os afastadores - a antes segura parede abdominal e um monte de ferramentas estranhas que o beliscam, prensam-no e o repuxam de um lado para outro - as pinças. "Vê" também, com assombro inquietante, o que se parece com uma caneta, mas que tem um metal rombo em uma ponta e um fio ligado a um aparelho em outra. Essa "coisa" faz um barulhinho de transmissão elétrica, um "tzi-tzi-tzi" - o bisturi elétrico-, e quando atua, deixa um cheiro de churrasco no ar. "Será que vão me comer assado?", pergunta aflito o estômago.De repente!, uma dor lancinante. E o estômago percebe que está sangrando. Está sendo cortado. Que horror!!! Mas a dor é maior e ele se pergunta: "Quando isso vai acabar? O que querem de mim? Por que me agridem se nada fiz de errado?" Atônito e ferido, o estômago agora nota que um pedaço dele está sendo retirado - usurpado, roubado, afanado. E ele continua indagando: "Por que estão me levando uma parte? Sabiam que preciso dela para poder trabalhar bem? Que maluquice é essa?" Que loucura!! Mutilado e perplexo, o estômago passa a sentir que o estão costurando, como se fosse um retalho de pano. Que aperto, que dor, que agonia. "O que fizeram comigo? E por que isso?", questionou o estômago.De repente, uma escuridão. A mesma com a qual ele conviveu por décadas, desde que nasceu. Finalmente, embora mutilado e restrito, o estômago pode se aquietar um pouco. Roubaram-lhe o trabalho, surrupiaram-lhe parte de suas funções e o condenaram a um "crime" que nunca tinha cometido. Mas, pelo menos, a escuridão havia voltado. Passado o trauma mais agudo, o estômago ficou sabendo que nunca havia cometido crime algum, mas o seu chefe - o gordinho, em associação com pessoas terceirizadas - os médicos - haviam decidido que ele "pagaria o pato" pelo desajuste do cérebro e de sua mente paranóica - a do gordinho. Que injustiça! Que descalabro! Que horror!Então, em resposta à agressão injustamente sofrida, o estômago disse: "Pensam que isso vai ficar assim? Bem que eu já vinha percebendo que esse cara vivia jogando ácido (HCl) em mim. Vou-lhe pegar, chefe. Aguarde!!!"

Postagem realizada pelo grupo: Pré Biólogos

Células-tronco que atuam contra doença que causa cegueira.

Células-tronco que atuam contra doença que causa cegueira.
24/4/2009
Estadão Online Vida Cientistas britânicos desenvolveram o primeiro tratamento mundial contra a causa mais comum de cegueira - a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) - a partir do uso de Células-tronco, que poderia começar a ser aplicados até 2015. O tratamento é obra de oftalmologistas do University College London (UCL) e do hospital Moorfields de Londres, e consiste em substituir a camada de células oculares que sofreram um processo degenerativo, por causa da idade, por células novas obtidas a partir da manipulação de Células-tronco embrionárias.A DMRI é uma doença ocular causada por degeneração, danos ou deterioração da mácula, uma camada amarelada de tecido sensível à luz que se encontra no centro da retina e que proporciona a acuidade visual que permite ao olho notar detalhes.O tabagismo, a idade avançada, antecedentes familiares, o alto nível de colesterol no sangue e a hipertensão arterial são os fatores que mais comumente causam DMRI, um problema que afeta 30 milhões de pessoas no mundo.Estima-se que um em cada dez indivíduos afetados acabe sofrendo uma cegueira absoluta.O professor Peter Coffey, do Instituto Oftalmológico da UCL, afirmou que um quarto da população com mais de 65 anos sofre de diferentes graus de DMRI, e assegurou que os exames realizados até agora no laboratório tiveram um resultado satisfatório.Há uma camada de células na parte posterior do olho que são o suporte da parte do olho que vê, a retina. Essa camada de células começa a se degenerar e morre, e o resultado é que a pessoa fica cega porque a parte da retina que nos ajuda a ver já não tem o respaldo do qual necessita, explicou o cientista.O que estamos estudando é se podemos voltar a colocar células para regenerar essa camada, acrescentou o professor.Os cientistas da UCL e do hospital Moorfields, que trabalham agora para produzir células que possam ser utilizadas clinicamente com o anunciado financiamento da farmacêutica Pfizer, esperam fazer os primeiros testes a partir de 2011, assim que tiverem autorização das autoridades médicas do Reino Unido.
Variação genética relacionada a autismo
Quarta-feira, 29 de abril de 2009 - 17h09
Wikicommons
Estudo sugere que autismo esteja ligado a problema de desconexão neural
SÃO PAULO – Que os genes participantes da formação e da conservação das conexões de células cerebrais estão ligados ao autismo, os cientistas já desconfiavam.
Agora, porém, um estudo de 30 instituições de pesquisa nos Estados Unidos diz ter identificado a variação genética responsável.
Mais de 10 mil pessoas, entre 2000 portadores da desordem do desenvolvimento neurológico e voluntários, participaram da pesquisa que concluiu que a variação do gene CDH10 se mostrou altamente comum em crianças autistas, segundo a edição de ontem (28/4) da Revista Nature.
Comum na população em geral, a variante genética se mostrou 20% mais freqüente em crianças autistas. Deste modo, o gene está ligado ao desenvolvimento cerebral e, de acordo com os estudiosos, uma alteração desta estirpe no código genético de um pequeno indivíduo com autismo é mais do que uma simples mutação, visto que se trata de “um fator de risco para a origem da doença”.
O resultado da pesquisa sugere que o CDH10 é acionado em estágio muito inicial. A atividade pré-natal torna o indivíduo mais apto ao autismo, dizem os cientistas.
Um outro estudo publicado na mesma Nature sugere que há uma relação entre autismo e excesso de ubiquitina, uma proteína envolvida no desenvolvimento das conexões do sistema nervoso central.

Cientistas dizem que gordura faz bem para a memória

Um hormônio liberado durante a digestão dos alimentos com gordura provoca uma melhora na memória, indica um estudo realizado com ratos de laboratório.
Os pesquisadores descobriram que a administração de um composto produzido no intestino delgado chamado oleoylethanolamide melhora a retenção de memória nos ratos; ao inverso, se bloqueado, o rendimento diminui.
Este fato relaciona-se com uma possível e curiosa característica dos animais, se um macaco por exemplo encontra uma farta fonte de alimentação gordurosa seu cérebro deve recordar bem onde a conseguiu para voltar em outra ocasião buscar mais. Isto explicaria o porque das crianças que tomam um café da manhã reforçado serem mais eficientes na escola.
Em princípio tudo tem sua lógica e é bem possível que os humanos respondam exatamente como os ratos neste tipo de fenômeno.

Postagem realizada pelo grupo : Pré - Biólogos

Os dados são alarmantes: o câncer no intestino está no topo do ranking.

Fonte ou Autoria : Márcio Alves

23-Abr-2009

Os dados são alarmantes: o câncer no intestino está no topo do ranking como um dos mais comuns no Brasil, e a maior parte dos diagnósticos é realizada em pessoas com idades entre 50 e 70 anos.
Em alguns pacientes portadores de alterações genéticas, o câncer pode ocorrer antes dos 50 anos. O sexo feminino é discretamente mais afetado do que o masculino. O melhor prognóstico do câncer de intestino grosso está relacionado à prevenção e ao seu diagnóstico em fases iniciais. Os principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer são a dieta rica em gorduras e pobre em substâncias com fibras, a falta de exercícios físicos, obesidade e o tabagismo. Sendo assim, os hábitos que previnem o surgimento do câncer são uma dieta pobre em gordura e rica em frutas, verduras e cereais, o abandono do tabagismo, a realização regular de exercícios físicos e a manutenção do peso ideal.Outro fator de risco para o câncer de intestino são a história familiar deste tipo de câncer, principalmente de parentes próximos, como avós, pais, tios, primos de 1º grau e irmãos. O desenvolvimento deste tipo de câncer ocorre de duas formas: através do surgimento de lesões pré-malignas conhecidas como pólipos intestinais, ou através de alterações genéticas e hereditárias. Aproximadamente 15% dos tumores malignos do intestino grosso estão relacionados à hereditariedade, ou seja, estão presentes em pessoas com alterações genéticas, e são mais comuns em pacientes abaixo dos 50 anos. As duas doenças mais comuns são a polipose adenomatosa familiar (PAF) e o câncer colorretal hereditário não polipóide (HNPCC). A polipose adenomatosa familiar se caracteriza pelo surgimento de milhares de pólipos pré-malignos no intestino grosso devido a um erro genético. Como estes pólipos surgem na infância e adolescência, a chance de um dos pólipos se tornar um tumor de intestino durante a vida do paciente é de 100%. Devido a isto, estes pacientes devem ser submetidos à retirada de todo intestino grosso como forma de prevenção ao câncer. A busca pela saúde plena e pelo menor sofrimento possível paciente é intensa sempre. Com isso, o avanço da medicina traz inúmeras vantagens, tanto para nós médicos, quanto para os pacientes. Na Europa e nos Estados Unidos, por exemplo, cerca de 70% das cirurgias abdominais são feitas com videolaparoscopia. E Rio Preto não fica atrás. Essa técnica cirúrgica, que provavelmente representa o maior avanço da cirurgia no último século, depois da descoberta da anestesia está fazendo sucesso na cidade e ganha cada vez mais profissionais adeptos. Pela primeira vez na história da Medicina, ela permitiu que o médico pudesse observar o interior do corpo humano com uma abertura mínima, de apenas alguns milímetros. Com a videolaparoscopia, independente do tamanho da operação, em poucos dias o paciente retoma suas atividades normais. Além disso, o custo da cirurgia cai significativamente. A videolaparoscopia é feita com ferramentas cirúrgicas, cuja escala é medida em milímetros. Esses instrumentos são guiados por uma minúscula câmera de vídeo, que mostram imagens em torno de 20 vezes maior e mostradas em um monitor de alta definição, em cores. Com essa tecnologia o cirurgião está equipado para abordar um grande número de doenças, de forma rápida, segura e praticamente indolor. Com essas pequenas incisões, existe menor manipulação dos órgãos e, conseqüentemente, a agressão cirúrgica é menor, acarretando enormes vantagens desse método quando comparado com a cirurgia convencional. Ele elimina as internações, as transfusões de sangue e, em muitos casos, até mesmo os pontos. Sem contar os riscos de infecções hospitalares e outros problemas causados pelos cortes invasivos, antes necessários. A esses benefícios soma-se também a menor intensidade da dor pós-operatória, medida diretamente pela mínima quantidade de analgésicos consumida pelos pacientes no pós-operatório. Prof. Dr. João Gomes NetinhoDoutor em cirurgia pela Unicamp, professor da Faculdade de Medicina de Rio Preto - FAMERP, especialista em doenças do aparelho digestivo, colon, reto e ânus. Na última sexta-feira, 17 de abril, foi entrevistado pela equipe do Globo Repórter abordando a pauta sobre doenças desencadeadas pelo fator emocional.

Postagem realizada pelo grupo: Pré - Biólogos.

Estudo mostra que mulheres que mantêm ovários vivem mais.

Todo ano, centenas de milhares de mulheres que se submetem à histerectomia removem também seus ovários além de seu útero, uma prática para protegê-las do câncer de ovário. Mas um novo estudo descobriu que mulheres que mantêm seus ovários vivem mais.
Apesar de mulheres com ovários removidos terem tido menos câncer de mama e terem praticamente eliminado qualquer risco de câncer de ovário nos 24 anos de acompanhamento, elas ficaram mais propícias a desenvolver doenças cardíacas do que aquelas que mantiveram os ovários, e seu risco de morrer também aumentou.
As novas descobertas - de uma análise de dados do famoso Estudo da Saúde de Enfermeiras, publicado na edição de maio do periódico especializado Obstetrics and Gynecology - levantam questões sobre uma prática disseminada. Cerca de 300 mil americanas por ano, quase metade das que passam por histerectomia, removem seus ovários.
"Essa descoberta contraria 35 anos de ensino de ginecologia¿, disse o principal autor do estudo, doutor William H. Parker, do Instituto do Câncer John Wayne, em Santa Monica, Califórnia.
"Nos anos 1970, foi determinado que a remoção dos ovários seria uma nova estratégia para prevenir o câncer de ovário", disse. "Esse estudo mostra que você tem mais chances de morrer se retira seu ovário, a menos que esteja no grupo de mulheres com um histórico familiar que a coloca em um risco elevado para os cânceres de ovário e mama."
Embora o câncer de ovário seja de difícil detecção e geralmente fatal, ele também é raro, explica Parker, observando que apenas 34 das participantes do estudo que mantiveram seus ovários morreram do câncer durante o período de acompanhamento. "Doenças do coração matam 20 vezes mais mulheres todos os anos", disse.
O estudo analisou os dados de 29.380 mulheres que participaram do Estudo da Saúde de Enfermeiras, de Harvard: 16.345 passaram por histerectomia com remoção de ambos os ovários e 13.035 que passaram pela cirurgia, mas mantiveram seus ovários.
Após um acompanhamento de 24 anos, mulheres do primeiro grupo registraram 895 casos de câncer de mama - um risco 25% menor do que mulheres que mantiveram os ovários - e um risco 96% menor de câncer de ovário (apenas cinco casos). Mas elas tiveram 12% mais chance de morrer durante o período estudado. Seu risco de doenças do coração foi 17% maior do que o risco enfrentado por mulheres com ovários. Elas também tiveram uma chance 17% maior de morrer de câncer. E, em uma descoberta inesperada, ficaram sob maior risco de câncer de pulmão.
Os riscos de doença cardíaca e morte aparentemente são maiores em mulheres que tiveram seu útero e ovários removidos antes dos 50 anos e que não tomavam estrógeno, em comparação às mulheres que passaram por uma histerectomia antes dos 50, mas mantiveram seus ovários.
O estudo pode contribuir para o debate em torno do estrógeno e o papel que este desempenha nas doenças cardíacas em mulheres. Parker e outros especialistas sugerem que mulheres que não removem seus ovários vivem mais porque, embora produzam menos estrógeno durante a menopausa, os ovários fabricam androstenediona e testosterona, que são transformadas em estrógeno pela gordura e pelos músculos.
O doutor Isaac Schiff, chefe de obstetrícia e ginecologia do Hospital Geral de Massachusetts e professor da Escola de Medicina de Harvard, disse que o estudo não quer dizer que mulheres que passam por histerectomia nunca devem remover seus ovários.
"Uma mulher com um forte histórico familiar de câncer de ovário ou mama ainda deve ter a opção de remover seus ovários", disse Schiff, que não esteve envolvido no estudo. "A paciente individual deve ser informada e decidir o que é melhor para si."
Mas isso é uma mudança em relação ao passado, disse: "Costumávamos dizer arbitrariamente que, se a mulher tem mais de 45 anos, deve remover seus ovários".

Chineses testam com sucesso anticoncepcional para homens.

Pesquisadores na China acreditam ter desenvolvido um tratamento anticoncepcional para homens que é eficaz, reversível e sem efeitos colaterais sérios a curto prazo. Os cientistas realizaram testes com mais de mil homens com idades entre 20 e 45 anos e que tiveram pelo menos um filho nos dois anos anteriores ao experimento. Suas parceiras tinham idades entre 18 e 38 anos, sem problemas reprodutivos.
No tratamento, os homens receberam por dois anos e meio uma injeção de um líquido contendo o hormônio testosterona que provocou a suspensão temporária da produção de espermatozoides. Durante os testes, apenas um em cada cem voluntários engravidou a parceira. Seis meses após a interrupção do tratamento, o número de espermatozoides dos participantes voltou ao nível normal.
Apesar de a injeção não ter provocado efeitos colaterais, quase um terço dos participantes abandonou o experimento. A saída dos voluntários não foi explicada.
DificuldadesTentativas anteriores de desenvolver métodos anticoncepcionais masculinos eficazes e convenientes se mostraram pouco confiáveis e apresentaram efeitos colaterais como mudanças repentinas de humor e diminuição na libido.
"Para casais que não podem ou que preferem não usar somente anticoncepcionais femininos, as opções (até o presente) se limitam à vasectomia, aos preservativos e ao coito interrompido", disse o líder do estudo, Yi-Qun Gu, do Instituto Nacional de Pesquisa em Planejamento Familiar, em Pequim. "Nosso estudo mostra que um método anticoncepcional hormonal para o homem pode ser uma alternativa nova e possível de ser trabalhada."
No entanto, o pesquisador ressaltou que, apesar dos resultados animadores, o método precisa ser cuidadosamente testado a longo prazo para que se comprove sua segurança em termos de seu efeito sobre a próstata, o sistema cardiovascular e o comportamento do usuário. Se os testes forem bem sucedidos, disse Yi-Qun, o método pode estar disponível dentro de cerca de cinco anos.

Grupo Biologos do Futuro - José Henrique B. Magalhães, Lucas Aquino do Prado, Rodrigo Fernandes

Pesquisa aponta avanço contra diabetes via células-tronco

Um grupos de pesquisadores brasileiros realizaram uma pesquisa sobre a diabetes e revelaram que o pâncreas de um paciente com diabetes tipo 1 pode voltar a funcionar após transplante de células-tronco do próprio paciente.“O diabetes Tipo 1 é uma doença auto-imune caracterizada pela destruição das células beta produtoras de insulina. Quando isso acontece, é preciso tomar insulina para viver e se manter saudável”, explica a farmacêutica e tutora do Portal Educação Jeana Mara Éster de Souza.Os autores vinham acompanhando alguns voluntários há quase cinco anos e perceberam que o nível do peptídeo-C, indicador da quantidade de insulina produzida pelo corpo humano, aumentou nos pacientes submetidos a este tratamento. Essa substância é liberada pelo pâncreas no sangue cada vez que uma molécula de insulina é produzida. Ou seja, quanto maiores suas taxas, maior a produção de insulina e menor o risco de complicações ligadas à doença.Oito dos voluntários ainda necessitaram do hormônio sintético, mas em doses muito baixas. Apesar de não produzir todo o hormônio de que necessitam, eles passaram a produzir mais peptídeo-C, isso é, o pâncreas está funcionando melhor também nessas pessoas. Enquanto isso, quem ainda precisa controlar o diabetes, necessita tomar o medicamento. “As pessoas precisam de injeções diárias de insulina para regularizar o metabolismo do açúcar. Se os níveis de glicose não forem adequadamente controlados, o diabetes tipo 1 pode provocar uma série de problemas incômodos e potencialmente fatais. Os estudos com as células tronco traz uma esperança aos pacientes diabéticos”, conclui Jeana.Sobre o Portal Educação – O Portal Educação é formado por 20 sites, sendo 19 associados e um institucional, que leva o nome da empresa. O objetivo de cada um é criar um ambiente segmentado, com cursos direcionados às áreas de farmácia, enfermagem, pedagogia, biologia, fisioterapia, gestão e liderança, odontologia, veterinária, esporte, medicina, nutrição, psicologia, turismo e hotelaria, estética e tecnologia. Atuando desde 2001, o Portal Educação já ganhou diversos prêmios relacionados ao ensino a distância e tornou-se referência do mercado no País. Trabalhando com mais de 300 cursos livres e de atualização, a empresa já treinou e capacitou milhares de pessoas no Brasil e no exterior, estando presente em mais de 60 países.







Estudo: herbicida mais usado na Argentina geraria deformação

O herbicida utilizado no principal produto de exportação da Argentina, a soja transgênica, pode produzir malformações neuronais, intestinais e cardícacas, conforme um estudo científico divulgado nesta segunda-feira. O assunto causa polêmica porque o país é o terceiro mais exportador mundial do grão, além de ocupar postos importantes no comércio global dos derivados, como azeite e farinha. As informações são da agência EFE.
Segundo o professor de embriologia Andrés Carrasco, um dos autores da pesquisa, os resultados com os embriões anfíbios "são totalmente comparáveis com os que ocorreriam no desenvolvimento do embrião humano. O especialista explicou que as doses do produto utilizadas nas análises "estiveram muito abaixo dos níveis depositados nas pulverizações". Para ele, a situação "é muito mais grave porque o glifosato (presente no agente químico) não se degrada".
De acordo com Carrasco, a investigação determinou que "o glifosato puro, em doses menores como as utilizadas na pulverização da lavoura, gera deformações pode estar interferindo em algum mecanismo normal de desenvolvimento embrionário. "Isso tem a ver com a forma como as células se dividem e morrem", avaliou. "As empresas dizem que beber um copo de glifosato é mais saudável do que beber um de leite, mas o certo é que nos usaram como cobaias", criticou.
Anualmente, a Argentina utiliza entre 180 e 200 milhões de litros de glifosato, desenvolvido pela multinacional Monsanto. Desde a sua chegada no país em 1997, a empresa se expandiu por 18 milhões de hectares.
O Ministério da Saúde criou um grupo para investigar os problemas com agrotóxicos em quatro províncias. Nos últimos oito anos, foram registrados 300 casos de câncer em Ituzaingó, bairro com 5 mil moradores na periferia de Córdoba, associados às pulverizações com pesticidas.




Canadá decodifica pela primeira vez a sequência do vírus H1N1

OTTAWA, Canadá (AFP) — Cientistas canadenses completaram pela primeira vez a decodificação da sequência genética do vírus da gripe suína H1N1, vital para compreender a epidemia e desenvolver uma vacina, informou nesta quarta-feira a ministra da Saúde, Leona Aglukkaq.
"Tenho o prazer de anunciar hoje que nosso conhecimento do vírus H1N1 da gripe A deu um grande passo à frente", afirmou a ministra.
Cientistas do laboratório de microbiologia da Agência de Saúde Pública do Canadá em Winnipeg decifraram o código genético de amostras enviadas do México e de duas províncias canadenses.

NOTICIAS GRUPO 2ºB: Henrique, Felipe Martines, Vitor, Willian,Gustavo

Colágeno de dinossauro

Agência FAPESP – Um grupo de cientistas dos Estados Unidos identificou sinais de vasos sanguíneos e colágeno em um fóssil de 80 milhões de anos. A descoberta reforça a tese de que tecidos moles podem ser preservados por longos períodos, mesmo em registros fósseis.

A análise foi feita em um fêmur de hadrossauro, o dinossauro bico-de-pato, da espécie Brachylophosaurus canadensis, encontrado na formação do rio Judith, um sítio paleontológico no estado de Montana. Os resultados da pesquisa estão na nova edição da revista Science.

Em vez de escavar o fóssil no local, Mary Schweitzer, da Universidade da Carolina do Norte, e colegas removeram a peça junto com a camada de arenito que a envolvia. O bloco foi selado e transportado para o laboratório da cientista, de modo a evitar contaminação.

“Essa amostra específica foi escolhida por ter se encaixado nos critérios necessários em relação às condições em que foi enterrada, o que ocorreu rapidamente e em arenito profundo”, disse a pesquisadora.

“Sabemos que, a partir do momento em que o fóssil é retirado de seu equilíbrio químico no qual se encontra há milhões de anos, qualquer resíduo orgânico que esteja preservado imediatamente se torna suscetível à degradação. Quanto mais rapidamente pudermos passá-lo de onde se encontra para o tubo de ensaio, mais chances teremos de identificar tecidos e moléculas originais”, explicou.

Amostras do fóssil foram enviadas a diversos laboratórios para análises independentes. Os pesquisadores usaram microscopia de tunelamento de elétrons para examinar a aparência e a estrutura dos tecidos. Também usaram espectrometria de massa e testes contra anticorpos para identificar proteínas.

Segundo os cientistas, os resultados das análises indicaram a presença de colágeno cujas sequências de aminoácidos são mais semelhantes às da proteína dos tecidos conectivos de aves do que dos crocodilos, por exemplo. Ou seja, trata-se de mais uma evidência do possível parentesco entre aves e dinossauros.

O artigo Biomolecular characterization and protein sequences of the campanian hadrosaur B. canadensis, de Mary Schweitzer e outros, pode ser lido por assinantes da Science em

Coreanos produzem gatos fluorescentes
Coreanos produzem gatos fluorescentes com alteração genética. Os pesquisadores esperam que a técnica ajude a combater doenças genéticas. A fluorescência é ativada com raios ultravioleta.O Ministério da Ciência e Tecnologia da Coréia da Sul divulgou imagens de gatos recém-criados, cuja característica especial é o fato de brilharem no escuro. O feito é possível graças a uma alteração genética, com a inclusão de um gene de outra espécie que já tem essa característica de fluorescência.

Há muitas espécies marinhas que têm essa propriedade. Uma vez isolado o gene responsável, basta inseri-lo no DNA do bichano para torná-lo fluorescente.A técnica não é destinada a produzir bichos curiosos, mas sim verificar o sucesso na inserção artificial de genes em animais. Por isso ela pode ser útil como "marcadora" no desenvolvimento de terapias genéticas contra doenças hoje intratáveis.




Cachorros fluorescentes são criados por cientistas

Cientistas sul-coreanos dizem ter modificado geneticamente quatro beagles, que apresentam um brilho vermelho. Eles afirmam ter usado técnicas de clonagem que poderiam ajudar no desenvolvimento de cura para muitas doenaças humanas.
Os cachorros foram batizados de Ruppy – mistura de rubi (por causa do brilho vermelho) com puppy (filhote, em inglês) – e se parecem com beagles normais à luz do dia. É sob luz ultravioleta que eles apresentam seu brilho preculiar. As barrigas e as unhas dos cachorros parecer vermelhas mesmo à olho nu.
Em taiwan cientistas já haviam criado porcos verde-fosforescente em 2006.
O professor Lee Byeong-chun, da Universidade Nacional de Seul, que coordenou as pesquisas, diz que estes são os primeiros cachorros transgênicos do mundo a carregar genes fluorescentes, uma conquista que vai além da mera novidade de cães que brilham. [MSNBC]
Cientistas identificam vasos sanguíneos e colágeno em fóssil

04 de maio de 2009 • 08h59 • atualizado às 09h21

Um grupo de cientistas dos Estados Unidos identificou sinais de vasos sanguíneos e colágeno em um fóssil de 80 milhões de anos. A descoberta reforça a tese de que tecidos moles podem ser preservados por longos períodos, mesmo em registros fósseis.
A análise foi feita em um fêmur de hadrossauro, o dinossauro bico-de-pato, da espécie Brachylophosaurus canadensis, encontrado na formação do rio Judith, um sítio paleontológico no estado de Montana. Os resultados da pesquisa estão na nova edição da revista Science.
Em vez de escavar o fóssil no local, Mary Schweitzer, da Universidade da Carolina do Norte, e colegas removeram a peça junto com a camada de arenito que a envolvia. O bloco foi selado e transportado para o laboratório da cientista, de modo a evitar contaminação.
"Essa amostra específica foi escolhida por ter se encaixado nos critérios necessários em relação às condições em que foi enterrada, o que ocorreu rapidamente e em arenito profundo. Sabemos que, a partir do momento em que o fóssil é retirado de seu equilíbrio químico no qual se encontra há milhões de anos, qualquer resíduo orgânico que esteja preservado imediatamente se torna suscetível à degradação. Quanto mais rapidamente pudermos passá-lo de onde se encontra para o tubo de ensaio, mais chances teremos de identificar tecidos e moléculas originais" disse a pesquisadora.
Amostras do fóssil foram enviadas a diversos laboratórios para análises independentes. Os pesquisadores usaram microscopia de tunelamento de elétrons para examinar a aparência e a estrutura dos tecidos. Também usaram espectrometria de massa e testes contra anticorpos para identificar proteínas.
Segundo os cientistas, os resultados das análises indicaram a presença de colágeno cujas seqüência de aminoácidos são mais semelhantes às da proteína dos tecidos conectivos de aves do que dos crocodilos, por exemplo. Ou seja, trata-se de mais uma evidência do possível parentesco entre aves e dinossauros.

pré biologos (Ananda Munhoz)
Cientistas descobrem associação entre Alzheimer e diabete

04 de maio de 2009 • 11h33 • atualizado às 11h35

Nos últimos cinco anos, os cientistas e médicos já vinham associando doença de Alzheimer ao diabete do tipo 2. Evidências epidemiológicas já indicavam que, do ponto de vista clínico, pacientes com Alzheimer têm maior tendência a apresentar diabete tipo 2 e que o oposto também acontece.
As razões que poderiam explicar esta associação, no entanto, não eram claras. As primeiras pistas só surgiram a partir dos estudos da bióloga e neurocientista Fernanda De Felice, que, durante estágio na Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, descobriu que os receptores do hormônio insulina nos neurônios são perdidos em pacientes de Alzheimer.
O passo seguinte, reunindo cientistas brasileiros e americanos, foi a proposta de tratar neurônios afetados pelo Alzheimer com uma combinação de insulina e rosiglitazona, substância habitualmente empregada para tratar pacientes de diabete tipo 2.
Testes de laboratório, conduzidos por De Felice, que é Jovem Cientista do Nosso Estado, da FAPERJ, e pelo bioquímico Sérgio Teixeira Ferreira, ambos do Instituto de Bioquímica Médica, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, mostraram que a experiência, feita com células cerebrais em cultura, efetivamente evita a progressão dos efeitos degenerativos da doença.
"Antigamente, acreditava-se que o cérebro não precisava de insulina para seu funcionamento. A descoberta de Fernanda confirma exatamente o contrário. Além de contribuir para o processo de obtenção de energia para que o cérebro funcione, a insulina também desempenha um papel importante na formação da memória" explica Sérgio Ferreira, Cientista do Nosso Estado, da FAPERJ, e um dos coordenadores da pesquisa 'Oligômeros protéicos solúveis como neurotoxinas e novos alvos terapêuticos nas doenças amiloidogênicas humanas'.
Ele prossegue, explicando que, como estudos anteriores já haviam demonstrado, em portadores de Alzheimer, os neurônios se mostram mais resistentes à insulina e à sua ação benéfica. Tudo isso leva os pesquisadores a considerarem a doença de Alzheimer como um novo tipo de diabete, que afetaria apenas o cérebro - a chamada diabete tipo 3.
Nos doentes acometidos pelo Alzheimer, certas substâncias tóxicas, os chamados oligômeros, se ligam aos neurônios, atuando sobre eles como radicais livres e levando à perda de suas funções normais. Recentemente publicado na revista PNAS, o estudo de Ferreira e De Felice contou ainda com a participação dos estudantes Marcelo N. Vieira e Theresa R. Bomfim, ambos Bolsistas Nota 10, da FAPERJ, e Helena Decker. Os resultados do trabalho mostram que o dano induzido pelos pesquisadores em células sadias - e que ocorre poucas horas depois que os neurônios são expostos à ação dos oligômeros - pode ser evitado quando se aplica à cultura a combinação de insulina e rosiglitazona.
"Com isso aumentamos a sensibilidade das células à insulina, e, por sua vez, as duas substâncias evitam que os oligômeros se liguem aos neurônios em cultura, impedindo que percam suas funções. Assim tratados, os neurônios mantiveram as sinapses preservadas e permaneceram ativos" diz Ferreira. A partir desses resultados e do desenvolvimento das próximas etapas da pesquisa, cria-se a possibilidade de que, pela primeira vez, se possa contar com um medicamento que efetivamente reverta os efeitos iniciais da doença.
Antes, porém, que os doentes de Alzheimer corram a se medicar com insulina, Ferreira adverte que, embora os resultados em cultura tenham sido bastante animadores, ainda é cedo para se falar num tratamento direto. Depois dos experimentos em laboratório, será preciso passar para os testes com animais, para mais tarde avaliar a combinação terapêutica em humanos.
"Também é preciso levar em conta que a diabete é uma doença sistêmica, ou seja, age sobre todo o organismo humano. O que queremos é fazer com que a insulina e a rosiglitazona atuem apenas sobre o cérebro" explica. Para tanto, pesquisadores de outros países já estudam formas de aplicação nasal das substâncias.
"A aplicação de insulina da forma usual nos traz dois problemas: pode-se levar os pacientes a um desequilíbrio na glicemia. Sabemos também que, com o uso continuado, diabéticos do tipo 2 acabam ficando com a barreira hematoencefálica - que protege o cérebro e, em geral, é razoavelmente permeável à insulina - cada vez mais resistente a esse hormônio" explica.
Essa resistência agravaria a situação dos neurônios, afetados pela ação dos oligômeros. A equipe também está testando outras substâncias de ação semelhante.
Segundo estimativas recentes, há cerca de um milhão e duzentos mil brasileiros com Alzheimer. A vida média dessas pessoas em geral gira em torno de oito a dez anos depois do diagnóstico.
Atualmente, esses pacientes contam com apenas dois tipos de medicamentos: os inibidores de acetilcolinerastase e a memantina para tratamento. Mas nenhum dos dois realmente funciona. Com a nossa pesquisa, abre-se uma grande porta para o desenvolvimento de novos medicamentos, com possibilidade de alterar o curso da doença. As perspectivas são bastante promissoras.

pré biologos (Victória Mendes)