Tendência genética para obesidade , pode ser compensada com atividades físicas
Uma mutação genética , associada com a elevação do índice de massa corporal (IMC) , pode ter seu efeito reduzido , através da prática regular de atividades físicas. Essa é a constatação de pesquisadores da universidade de Maryland ( Baltimore, Estados Unidos ) .
O objetivo desse estudo era avaliar a associação entre as variantes de um gene , chamado de FTO e , o índice de massa corporal , em indivíduos de um grupo populacional , chamado de Old Order Amish. Além disso , o estudo ainda avaliou a influência da prática de atividades físicas , em reduzir a tendência à obesidade mediada por esse gene.
A partir do Heredity and Phenotype Intervention Heart Study , um estudo desenvolvido para avaliar a interação entre os genes e os fatores ambientais nas doenças cardiovasculares , os autores do estudo selecionaram 704 adultos pertencentes ao grupo populacional Amish. Os participantes foram genotipados para polimorfismos ( variantes genéticas ) do gene FTO e , ainda , tiveram as suas atividades físicas avaliadas e quantificadas.
As análises estratificadas demonstraram que a associação entre esse polimorfismo e a elevação do índice de massa corporal era encontrada exclusivamente nos participantes que apresentavam baixos níveis de atividade física , ajustados para o sexo e idade. Para os indivíduos com índices elevados de atividade física , esse polimorfismo não apresentou relação com uma elevação do índice de massa corporal .
Por limitações inerentes a esse tipo de estudo , não foi possível quantificar o nível de atividade física necessária para neutralizar os efeitos da predisposição genética para o ganho de peso relacionado com o gene FTO.
Os autores do estudo concluíram que , esses achados, sugerem que o elevado risco de obesidade relacionada com a predisposição genética, através das variantes do gene FTO ,podem ser minimizados através da prática de atividade física. Além disso, enfatizam a importância e o papel da prática de atividades físicas nas campanhas públicas de prevenção e combate à obesidade, especialmente naqueles que apresentam uma predisposição genética.
Fonte: Arch Intern Med ( 2008 ).
Grupo: Gabriel Lima, Henrique Betencorte, Pedro Luiz Malvão, Sabrina Nojiri, Silas Malvão e Thiago Mendonça.
Pesquisa descobre mutação genética que protege ratos de diabetes
Eles identificaram uma mutação genética em ratos, que protege os animais de desenvolver doenças
Pesquisadores do Instituto Alemão de Pesquisa da Alimentação de Potsdam (Dife) identificaram uma mutação genética em ratos, que protege os animais de desenvolver doenças como diabetes e sobrepeso, mesmo se submetendo a uma dieta com um alto nível de gorduras.
"Não só que alimentos se consomem, mas também como o corpo os assimila é decisivo para o desenvolvimento do sobrepeso e do diabetes", explicou hoje o diretor do projeto, Hans-Georg Joost.
Segundo ele, a descoberta deste gene dá base para desenvolver novos tratamentos e sistemas de prevenção, pois seus resultados poderiam ser considerados em pesquisas realizadas com pessoas vitimadas por esses problemas de saúde.
A mutação genética observada nos roedores influi no processo da queima de gorduras, pois faz com que os músculos recorram ao gordura em lugar da glicose como fonte de energia.
O estudo aponta que os ratos com esse gene mantiveram-se durante os testes "protegidos" do diabetes e do sobrepeso, mesmo sendo alimentados com uma dieta rica em gorduras.
O instituto alemão dedica seus estudos a analisar a base molecular das doenças relacionadas à nutrição, entre elas o diabetes, o sobrepeso e determinados tipos de câncer.
Segundo o Dife, 7% dos alemães sofrem de diabetes e cerca de 66% dos homens e 50,6% das mulheres alemãs têm sobrepeso ou obesidade, o que aumenta o risco de sofrerem infartos, embolias e câncer intestinal. EFE
Grupo: Gabriel Lima, Henrique Betencorte, Pedro Luiz Malvão, Sabrina Nojiri, Silas Malvão e Thiago Mendonça.
sábado, 8 de novembro de 2008
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