Terapia genética pode funcionar contra mal de Parkinson
NOVA YORK - Um tratamento genético experimental para o mal de Parkinson aparentemente reduz os sintomas da doença sem causar efeitos colaterais, diz um estudo preliminar sobre a técnica, que avaliou doze pacientes.A terapia envolve a introdução de bilhões de cópias de um gene no cérebro, para acalmar o circuito neurológico hiperativo. O pequeno estudo foi focado em avaliar a segurança do procedimento, e não sua eficiência, e especialistas advertem que ainda é cedo para tirar conclusões quanto à eficiência da técnica. Mas consideram o resultado promissor, e dizem que a abordagem merece ser estudada mais a fundo."Ainda temos um bocado de testes para fazer", disse o médico Michael Kaplitt, do Cornell Medical College, um dos autores do estudo. A despeito disso, "os resultados iniciais são extremamente encorajadores". Esses resultado estão descritos na edição desta semana da revista médica The Lancet.Um dos pacientes do teste de Kaplitt, Nathan Klein, de 59 anos, teve um progresso dramático. A doença o deixara com a voz fraca, com dificuldades para andar e suas mãos tremiam tanto que ele não conseguia segurar uma taça de vinho sem derramar o conteúdo. Klein foi o primeiro paciente a receber o implante genético, em 2003, e diz que os sintomas foram desaparecendo aos poucos. Hoje em dia, exceto por uma dificuldade eventual para andar, os efeitos da doença praticamente desapareceram. "Estou encantado", disse Klein, que não parou de tomar os remédios regulares para a doença. "É inacreditável".Kaplitt, que tem interesses financeiros na empresa que subsidiou o estudo, adverte que os 12 pacientes que tomaram parte no estudo ainda têm sintomas do Parkinson.Associated PressFONTE: Estadão OnlinePublicado em: 22/06/2007
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
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