sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Pedro Lima / Alisson / Matheus / Rafael P. / Daniel Luis

Clone

O termo clone foi criado em 1903 pelo botânico Herbert J. Webber enquanto pesquisava plantas no Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Segundo Webber, o termo vem da palavra grega Klón, que significa broto vegetal. É basicamente um conjunto de células, moléculas ou organismos descendentes de uma célula e que é geneticamente idêntica a célula original.
Desta forma, a clonagem é um processo de reprodução assexuada, onde são obtidos indivíduos geneticamente iguais (microorganismo, vegetal ou animal) a partir de uma célula-mãe. É um mecanismo comum de propagação de espécies de plantas, bactérias e protozoários. Em humanos, os clones naturais são gêmeos uni vitelinos, seres que compartilham do mesmo DNA, ou seja, do mesmo material genético originado pela divisão do óvulo fertilizado.
Clonagem "Reprodutiva" X Clonagem "Terapêutica"
A Clonagem Reprodutiva é pretendida para produzir uma duplicata de um indivíduo existente. É utilizada a técnica chamada de Transferência Nuclear (TN): Baseia-se na remoção do núcleo de um óvulo e substituição por um outro núcleo de outra célula somática.

A Clonagem "Terapêutica" é um procedimento cujos estágios iniciais são idênticos a clonagem para fins reprodutivo, difere somente no fato do blastocisto não ser introduzido em um útero.

Os clones não chamaram muita atenção durante anos, pois a clonagem se restringia principalmente a plantas e protozoários.
A ovelha Dolly não era tão idêntica ao doador do núcleo, apesar de herdar da ovelha branca o DNA contido nos cromossomos do núcleo da célula mamária, ela também herdou da ovelha escura o DNA contido nas mitocôndrias, organelas que ficam no citoplasma das células.

Genética Molecular

A genética molecular tem as suas fundações na genética clássica, mas dá um enfoque maior à estrutura e função dos genes ao nível molecular. A genética molecular emprega os métodos quer da genética clássica (como por exemplo a hibridação) quer da biologia molecular, é assim chamada para se poder distinguir de outros ramos da genética como a ecologia genética e a genética populacional. Uma área importante dentro da genética molecular é aquele que usa a informação molecular para determinar os padrões de descendência e daí avaliar a correta classificação cientifica dos organismos: chamada sistemática molecular.

O estudo das características herdadas e que não estão estreitamente associada a mudanças na seqüência do DNA dá-se o nome de epigenética.
Alguns autor defendem que a visa pode ser definida, em termos moleculares, como o conjunto de estratégias que os polinucleótidos de RNA usaram e continuaram a usar para se perpetuar a eles próprios. Esta definição baseia-se em trabalho dirigido para conhecer a origem da vida, estando associada a hipótese do RNA

Variação genética é ligada a doença cardíacaCaucasianos com a mutação têm 60% mais chances de ter problemas no coração. Doenças cardíacas são a principal causa de morte nos países ocidentais.Os caucasianos com uma variação genética comum têm 60% mais chances de desenvolver uma doença cardíaca do que os que não a possuem, não importando seu estilo de vida, destacaram dois novos estudos.As pesquisas, que analisaram 40.000 pessoas em quatro países, indicam que os fatores genéticos podem desempenhar um papel no fato de uma pessoa desenvolver uma doença cardíaca, mais ainda se fumar, for sedentária ou não fizer dieta, fatores de risco já conhecidos.As doenças cardíacas são a principal causa de morte nos países ocidentais. Aproximadamente 25% das pessoas de origem européia têm esta variante genética, que aparece numa região do cromossomo 9, informaram os cientistas."Se pudermos identificar os fatores genéticos que influem no risco de desenvolver uma doença cardíaca além dos fatores de risco conhecidos, podemos fazer um trabalho melhor na hora de identificar as pessoas que se beneficiarão mais de uma intervenção precoce para reduzir seu risco", disse Ruth McPherson, diretora do Heart Institute Lipid Research Laboratory da Universidade de Ottawa e principal autora de um dos estudos.McPherson e seus colegas analisaram o DNA de 1.300 pacientes cardíacos e 1. 500 pessoas saudáveis em Ottawa, procurando variações genéticas. Os resultados foram confrontados com os de outro amplo estudo genético feito nos Estados Unidos e na Dinamarca com 22.000 pacientes. Dos pacientes de Ottawa, 33% daqueles com doenças cardíacas precoces tinham esta variação genética, contra 24% das pessoas saudáveis mais velhas, disse McPherson. Os dois estudos foram publicados na revista "Science".

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