RIO - Pela primeira vez, pesquisadores decodificaram todos os genes de uma pessoa com câncer, descobrindo uma série de mutações que podem ter causado a doença ou possibilitado a sua evolução, como mostra matéria publicada nesta quinta-feira no jornal O Globo..
Usando células da pele e da medula óssea de uma mulher, de cerca de 50 anos, que sofria de leucemia, os cientistas da Universidade de Washington, em St. Louis, seqüenciaram todo o DNA de suas células doentes e fizeram uma comparação com suas células normais. Depois, enumeraram dez mutações que só ocorreram nas células cancerosas, aparentemente estimulando a sua multiplicação anormal e fazendo com que as células se tornassem resistentes à quimioterapia.
A pessoa que cedeu seus genes para o estudo, publicado nesta quinta-feira na revista "Nature", se tornou não apenas o primeiro paciente com câncer, mas também a primeira mulher a ter todo o seu genoma decodificado. Para manter a privacidade da paciente, que já faleceu, e de sua família, essas informações não serão tornadas públicas e estarão restritas a estudos científicos. Ela sofria de leucemia mielóide aguda, um tipo agressivo de câncer, que afeta cerca de 13 mil pessoas por ano nos EUA, matando em torno de oito mil. Suas causas ainda são desconhecidas.
Segundo os pesquisadores, as descobertas podem conduzir ao desenvolvimento de novas terapias e diagnósticos, além de ajudar os médicos a desenvolverem melhores opções de tratamento.
Embora a pesquisa tenha envolvido uma pessoa com leucemia, a técnica pode ser usada para estudar o genoma de pacientes com câncer de mama, pulmão e cérebro.
- Esse é o primeiro de muitos outros genomas do câncer que serão seqüenciados - afirmou Richard K. Wilson, da Universidade de Washington, um dos autores do estudo. - Eles nos darão valiosas informações sobre o que ocorre no DNA quando o câncer começa a se desenvolver.
Usando células da pele e da medula óssea de uma mulher, de cerca de 50 anos, que sofria de leucemia, os cientistas da Universidade de Washington, em St. Louis, seqüenciaram todo o DNA de suas células doentes e fizeram uma comparação com suas células normais. Depois, enumeraram dez mutações que só ocorreram nas células cancerosas, aparentemente estimulando a sua multiplicação anormal e fazendo com que as células se tornassem resistentes à quimioterapia.
A pessoa que cedeu seus genes para o estudo, publicado nesta quinta-feira na revista "Nature", se tornou não apenas o primeiro paciente com câncer, mas também a primeira mulher a ter todo o seu genoma decodificado. Para manter a privacidade da paciente, que já faleceu, e de sua família, essas informações não serão tornadas públicas e estarão restritas a estudos científicos. Ela sofria de leucemia mielóide aguda, um tipo agressivo de câncer, que afeta cerca de 13 mil pessoas por ano nos EUA, matando em torno de oito mil. Suas causas ainda são desconhecidas.
Segundo os pesquisadores, as descobertas podem conduzir ao desenvolvimento de novas terapias e diagnósticos, além de ajudar os médicos a desenvolverem melhores opções de tratamento.
Embora a pesquisa tenha envolvido uma pessoa com leucemia, a técnica pode ser usada para estudar o genoma de pacientes com câncer de mama, pulmão e cérebro.
- Esse é o primeiro de muitos outros genomas do câncer que serão seqüenciados - afirmou Richard K. Wilson, da Universidade de Washington, um dos autores do estudo. - Eles nos darão valiosas informações sobre o que ocorre no DNA quando o câncer começa a se desenvolver.
Notícia postada por : Life News - Ananda Munhoz, João Tavares, Guilherme, Lucas Silvério, Victória Mira.
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