segunda-feira, 23 de março de 2009

Fernanda, Helione e Karen

Cientistas planejam criar sangue artificial com células-tronco


Nesta segunda-feira, ciêntistas britânicos lançam um projeto onde tentarão criar sangue artificial através de células-tronco de embriões. Esse projeto esta previsto para durar três anos, começando nas proximas semanas, e será coordenado pelo Serviço Nacional de Transfusão de Sangue da Escócia.

Este projeto irá abrir caminho para um grande e ilimitado banco de sangue para transusões de emergência. Esse sangue será livre de contaminações difíceis de serem identificadas.

Os pesquisadores testarão apartir de embriões humanos descartados do tratamentos de fertilização in-vitro e tentarão encontrar aqueles destinados a se desenvolver no grupo sanguíneo O-negativo, o grupo de doadores universais, pois pode ser doado a qualquer tipo de pessoa sem riscos de rejeição. Esse tipo de sangue tem uma fonte de doadores limitada, porque somente 7% da população está dentro desse grupo sanguíneo.

O projeto será financiado pelos bancos de sangue da Escócia, da Inglaterra e do País de Gales, pelo governo da Irlanda e pela ONG médica Wellcome Trust.

As células-tronco são células capazes de se desenvolver para criar qualquer tipo de tecido humano. Atraves de uma única célula-tronco de um embrião humano em estágio inicial e levá-la a se desenvolver em células sanguíneas maduras em laboratório.

Uma empresa americana também já conseguiu produzir bilhões de glóbulos vermelhos a partir de células de embriões, mas as pesquisas foram paralisadas após a proibição de pesquisas com células-tronco.

O desafio dos cientistas agora é como produzir as células sanguíneas em grande escala e transportar a técnica do laboratório para a beira dos leitos hospitalares, o que pode levar vários anos.

Eles afirmas ter alguma prova do princípio nos próximos anos, mas isso provavelmente entre cinco e dez anos de distância de um tratamento realista. A princípio conseguiria garantir um suprimento ilimitado de sangue.

Esse estudo, apesar do potencial, é alvo de críticas de grupos contrários ao uso de embriões para pesquisas.

Para a associação de bancos de sangue britânicos à pesquisa pode ter um efeito contrário, ao levar pessoas ,que defendem o direito à vida do embrião humano, a relutar em doar sangue.

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