Até agora apenas um gene, o FTO, tinha sido associado de forma convincente ao aumento do risco de sofrer de obesidade.
Um consórcio internacional de pesquisadores dirigidos por Mark McCarthy, Inés Barroso e Nicholas Wareham analisaram os genomas de mais de 90.000 pessoas e descobriram uma variante próxima ao gene MC4R que aumenta a suscetibilidade a sofrer de obesidade.
Estudos anteriores tinham demonstrado que o gene receptor de melanocortina-4 está presente em neurônios no hipotálamo e é um regulador chave da ingestão de comida e do gasto energético.
Embora ainda não esteja claro como este variante afeta a expressão ou função do MC4R, o fato de que se saiba que mutações nesse gene estão na origem de casos raros de obesidade infantil grave dá confiança a esta associação.
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